segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ATIVIDADE 03
Profª Franciane
1 – Selecione do texto “Novas ondas migratórias” um trecho que demonstra a visão da elite, na época, sobre a libertação dos escravos.
R: Essas elites não viam com bons olhos o pagamento do trabalho dos negros e mestiços que antes eram seus escravos. A partir desse momento para elas, a quantidade de não brancos era grande na população.
2 – Relacione a teoria de Charles Darwin com a preocupação das elites em “branquear” a população.
R: A teoria evolucionista defendida por Charles Darwin passou a ser utilizada para explicar as diferenças existentes entre os europeus e os outros grupos humanos.  Era dito que a espécie humana estava dividida em raças e que os homens brancos estavam no topo do desenvolvimento entre os humanos.  Sendo assim a elite que era “branca” defendeu a tese do branqueamento do povo brasileiro como um projeto nacional, sugerindo o aumento de europeus no Brasil.
3 – Qual o significado da frase que o embaixador brasileiro, na época, disse ao antropólogo Lévi-Strauss?
R: Quis deixar claro que no Brasil nem se cogitava mais a ideia de que um dia existiu o índio, essa “raça” era algo de um passado bem remoto, afinal, como iriam obter sucesso com a vinda dos europeus se aqui ainda existiam traços de indígenas e negros? Melhor seria negar qualquer vestígio deles.
4 – Compare a vida dos imigrantes europeus e asiáticos no século XIX com a dos ex-escravos africanos. Qual a sua conclusão?
R: Os imigrantes vieram com a esperança de se tornarem proprietários de terras. Muitos conseguiram. Outros se tornaram mão de obra barata nas fábricas nascentes da cidade de São Paulo ou nas fazendas de café dos coronéis e tiveram que lidar com uma elite agrária acostumada a tratar de forma preconceituosa a sua mão de obra. Para os ex-escravos e descendentes de negros a situação não melhor quase que em nada depois de “livres”, pois eram obrigados a disfarçar seus traços de africanidade, seus antigos “donos” não queriam contrata-los agora como empregados, além do mais o padrão de beleza e de moral no Brasil era o do homem branco. Com isso, continuavam a sofrer o preconceito racial.